terça-feira, 13 de novembro de 2007

Organização por região

A unidade geográfica e organizacional fundamental da Igreja Católica é a diocese (chamada eparquia nas Igrejas Orientais). Estas correspondem geralmente a uma área geográfica definida, centrada numa cidade principal, e é chefiada por um bispo. A igreja central de uma diocese recebe o nome de catedral, da cátedra, ou cadeira, do bispo, que é um dos símbolos principais do seu cargo. Dentro da diocese ou eparquia, o bispo exerce aquilo que é conhecido como poder ordinário, ou seja, autoridade própria, não delegada por outra pessoa. (Os membros de algumas ordens religiosas são semi-independentes das dioceses a que pertencem; o superior religioso da ordem exerce jurisdição ordinária sobre eles.) Embora o Papa nomeie bispos e avalie o seu desempenho, e exista uma série de outras instituições que governam ou supervisionam certas actividades, um bispo tem bastante independência na administração de uma diocese ou eparquia. Algumas dioceses ou eparquias, geralmente centradas em cidades grandes e importantes, são chamadas arquidioceses ou arquieparquias e são chefiadas por um arcebispo metropolitano. Em grandes dioceses (ou eparquias) e arquidioceses (ou arquieparquias), o bispo é frequentemente assistido por bispos auxiliares, bispos integrais e membros do Colégio dos Bispos não designados para chefiá-las. Arcebispos, bispos sufragários (designação frequentemente abreviada simplesmente para "bispos"), e bispos auxiliares, são igualmente bispos; os títulos diferentes indicam apenas que tipo de unidade eclesiástica chefiam. Muitos países têm vicariatos que apoiam as suas forças armadas (ver Ordinariato Militar).

Quase todas as dioceses ou eparquias estão organizadas em grupos conhecidos como províncias eclesiásticas, cada uma das quais era chefiada por um arcebispo metropolitano. Existem também as conferências episcopais, geralmente constituídas por todas as dioceses de um determinado país ou grupo de países. Estes grupos lidam com um vasto conjunto de assuntos comuns, incluindo a supervisão de textos e práticas litúrgicas para os grupos culturais e linguísticos da área, e as relações com os governos locais. A autoridade destas conferências para restringir as actividades de bispos individuais é limitada. As conferências episcopais começaram a surgir no princípio do século XX e foram oficialmente reconhecidas no Concílio Vaticano Segundo, no documento Christus Dominus.

As dioceses ou eparquias são divididas em distritos locais chamados paróquias. Todos os católicos devem frequentar e sustentar a sua igreja paroquiana local. Ao mesmo tempo que a Igreja Católica desenvolveu um sistema elaborado de governo global, o catolicismo, no dia a dia, é vivido na comunidade local, unida em prece na paróquia local. As paróquias são em grande medida auto-suficientes; uma igreja, freqüentemente situada numa comunidade pobre ou em crescimento, que é sustentada por uma diocese, é chamada "missão".

A Igreja Católica sustenta muitas ordens (grupos) de monges, não necessariamente ordenados, e freiras que vivem vidas especialmente devotadas a servir Deus. São pessoas que se juntaram sob um determinado sistema a fim de atingir a perfeita comunhão com Deus.

Veja também: www.santosdaigrejacatolica.com

Um comentário:

Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu disse...

Gostaria de mencionar que esse Blog é bastante informativo e sobre o tema "religiões", quero citar que o livro "A VERDADEIRA FACE DOS LIDERES RELIGIOSOS: Bispo Edir Macedo, William Mariom Branham e Pastor Altemar" esclarece varias coisas sobre o tema.
tem no blog,
http://marcostadeucardoso.blogspot.com